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Mostrando postagens de maio, 2007

Os espinhos.

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Os espinhos que me feriram foram produzidos pelo arbusto que plantei. (Byron)

Sinto vergonha de mim.

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Sinto vergonha de mim Por ter sido educador de parte desse povo, por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade e por ver este povo já chamado varonil enveredar pelo caminho da desonra. Sinto vergonha de mim por ter feito parte de uma era Que lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente, a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade, a negligência com a família, célula-mater da sociedade, a demasiada preocupação com o "eu" feliz a qualquer custo, buscando a tal "felicidade"em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo. Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo, a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido, a tantos "floreios" para justificar atos criminosos, a tanta rel

Quero te namorar

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Quero te namorar Quero namorar de mansinho daquele velho jeitinho exercitando com carinhoa arte de conquistar Dançar de rosto colado sentindo o cheiro da pele palavras que a respiração consegue dizer sem falar Namorar teu olhar maroto que me devora aos poucos contendo sentimentos loucos que juntos vamos liberar Quero namorar tua boca a sensualidade da voz rouca nas historias que tem pra contar E como namorado, amante e amigo quero estar sempre contigo na cama, na grama, na paz onde encontro o sentido do ser mulher feliz demais. Beatriz

Charles Chaplin

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"Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém. Já abracei para proteger, já dei risada quando não podia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas também fui rejeitado, fui amado e não amei. Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de AMOR e quebrei a cara muitas vezes! Já CHOREI ouvindo música e vendo fotos, já liguei só para ouvir a voz, me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade, tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo)! Mas vivi!Viva! Não passo pela vida... você também não deveria passar! Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante." Charles Chaplin

O Mouro Otelo

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"Os ciumentos não precisam de causa para o ciúme: têm ciúme, nada mais. O ciúme é monstro que se gera em si mesmo e de si nasce". - Ato III - Cena IV: Emília O mouro Otelo, homem destemido e grande guerreiro, casado com a bela e jovem Desdêmona, torna-se governador e nomeia o Tenente Cássio como seu auxiliar principal, provocando assim a inveja de Lago, homem cínico que almejava o cargo. Para se vingar, Lago passa a envenenar Otelo com suas palavras, insinuando que a esposa e o Tenente o traem. Revelando toda a sua obscuridade da alma humana movida pela sede de vingança, Shakespeare mais uma vez nos surpreende e nos faz mergulhar nas profudenzas do comportamento humano.

SER OU NÃO SER...

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Ser ou não ser... eis a questão. Que é mais nobre para a alma? suportar os dardos e arremessos do fado sempre adverso, ou armar-se contra um mar de desventuras e dar-lhes fim tentando resistir-lhes? Morrer... dormir... mais nada... Imaginar que um sono põe remate aos sofrimentos do coração e aos golpes infinitos que constituem a natural herança da carne, é solução para almejar-se. Morrer... dormir... dormir... Talvez sonhar... É aí que bate o ponto. O não sabermos que sonhos poderá trazer o sono da morte, quando ao fim desenrolarmos toda a meada mortal, nos põe suspensos. É essa idéia que torna verdadeira calamidade a vida assim tão longa! Pois quem suportaria o escárnio e os golpes do mundo, as injustiças dos mais fortes, os maus-tratos dos tolos, a agonia do amor não retribuído, as leis amorosas, a implicância dos chefes e o desprezo da inépcia contra o mérito paciente, se estivesse em suas mãos obter sossego com um punhal? Que fardos levaria nesta vida cansada, a suar, g