Monólogo Mundo Moderno
E vamos falar do mundo, mundo moderno
marco malévolo
mesclando mentiras
modificando maneiras
mascarando maracutaias
majestoso manicômio
meu monólogo mostra
mentiras, mazelas, misérias, massacres
miscigenação
morticínio, maior maldade mundial
madrugada, matuto magro, macrocéfalo
mastiga média morna
monta matumbo malhado
munindo machado, martelo
mochila murcha
margeia mata maior
manhazinha move moinho
moendo macaxeira
mandioca
meio-dia mata marreco
manjar melhorzinho
meia-noite mima mulherzinha mimosa
maria morena
momento maravilha
motivação mútoa
mas monocórdia mesmice
muitos migram
mastilentos
maltrapilhos
morarão modestamente
malocas metropolitanas
mocambos miseráveis
menos moral
menos mantimentos
mais menosprezo
metade morre
mundo maligno
misturando mendigos maltratados
menores metralhados
militares mandões
meretrizes marafonas
mocinhas, meras meninas,
mariposas
mortificando-se moralmente
modestas moças maculadas
mercenárias mulheres marcadas
mundo medíocre
milionários montam mansões magníficas
melhor mármore
mobília mirabolante
máxima megalomania
mordomo, mercedez, motorista, mãos
magnatas manobrando milhões
mas maioria morre minguando!
moradia meiágua, menos, marquise
mundo maluco
máquina mortífera
mundo moderno melhore
melhore mais
melhore muito
melhore mesmo
merecemos
maldito mundo moderno
mundinho merda!
Chico Anysio
(Sem palvras!!! Perfeito)
Comentários
Um beijo!!!Sonia Regina.
Minha Miga!! rsrs
Majestoso Chico!
Bjos!
Mto bem escrito o texto, além de realista!
bjãoo
Sucesso e alegria.
Com muito carinho
sandra
Ótima postagem, Angela
Abçs
Adriana
Adorei este belo poema, repleto de verdades, que nos fazem reflectir.
Bom inicio de semana
Um beijo
Alvato
O final é brilhante!...
Obrigado pela partilha.
Abraço do Zé, quase de férias
Um beijinho,
Maria Emília
Uma boa semana
Chris
Boa semana para ti eum beijo Graça
O texto, só por si é um espetáculo, tem uma batida muito boa que aprecio, porém não considero ideal o Chico Anisio para a interpertar.
De facto não sou apreciador da maioria das suas representações.
A propósio recordei Berta Loren, que nos anos cinquenta, via em anúncios de jornais velhos, ser cabeça de cartaz, em Revistas à Portuguesa, no Parque Mayer, a Bradwey de Lisboa.
Daniel