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Mostrando postagens de 2007

QUEM É VOCÊ?

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Quem é você que chega de mansinho me abraça bem devagarinho fazendo meu corpo estremecer. Quem é você que a cada toque incendeia transforma-me em chama solto labaredas queimo desejos. Quem é você que arranca suspiros de meu peito gemidos gritos no leito meu néctar por você derramo. Quem é você que chega de mansinho suga de minha boca todo vinho ... Quem é você? Angela Nassim

ANJO REBELDE

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Surgiu do nada Com jeito rebelde, livre, Solto e arrojado... Me mostrou a vida, Me ensinou a sorrir... Fez-se de homem, À um menino Que ama, Que chora, Sem medo De expor o que sente Riu do meu riso... Chorou com minha tristeza... Brincou com minha incerteza... Acalmou meu coração... Buscou respostas, Respondeu dúvidas, Zombou da fraqueza.. Mostrando que o presente, É importante... é real Que a nós só resta viver, Sem receio de mal algum... Pois amar é vida, Trás paz, alegria, Faz bem para o ser, E me amou como nenhum... Angela Bretas.

DESEJO

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" Desejo primeiro que você ame, E que amando, também seja amado. E que se não for, seja breve em esquecer. E que esquecendo, não guarde mágoa. Desejo, pois, que não seja assim Mas se for, saiba ser sem se desesperar Desejo também que tenha amigos Que mesmo maus e inconseqüentes Sejam corajosos e fiéis E que pelo menos em um deles Você possa confiar sem duvidar E porque a vida é assim Desejo ainda que você tenha inimigos Nem muitos, nem poucos Mas na medida exata para que Algumas vezes você se interpele A respeito de suas próprias certezas. E que entre eles Haja pelo menos um que seja justo Desejo depois, que você seja útil Mas não insubstituível E que nos maus momentos Quando não restar mais nada Essa utilidade seja suficiente Para manter você de pé. Desejo ainda que você seja tolerante Não com os que erram pouco Porque isso é fácil Mas com os que erram muito e irremediavelmente E que fazendo bom uso dessa tolerância Você sirva de exemplo aos outr

"Instantes"

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Se eu pudesse viver novamente a minha vida, na próxima trataria de cometer mais erros. Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais. Seria mais tolo ainda do que tenho sido, na verdade bem poucas coisas levaria a serio. Seria menos higiênico. Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria mais rios. Iria a mais lugares onde nunca fui, tomaria mais sorvete e menos lentilha, teria mais problemas reais e menos imaginários. Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente cada minuto da sua vida. Claro que tive momentos de alegria. Mas, se pudesse voltar a viver trataria de ter só bons momentos. Porque, se não sabem, disso é feita a vida, só de momentos, não percas o agora. Eu era um desses que nunca ia a parte alguma sem um termômetro, uma bolsa de água quente, um guarda chuva e um pára-quedas. Se voltasse a viver viajaria mais leve. Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalço no começo da primav

O HOMEM E A MULHER.

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Homem é a mais elevada das criaturas, A mulher o mais sublime dos ideais, Deus fez para o homem um trono, para a mulher, um altar. O trono exalta, o altar santifica. O homem é o cérebro, a mulher o coração. O cérebro fabrica luz, o coração produz o Amor. A luz fecunda, o Amor ressuscita. O homem é forte pela razão, a mulher é invencível pelas lágrimas. A razão convence, as lágrimas comovem. O homem é capaz de todos os heroísmos; A mulher é capaz de todos os martírios. O heroísmo enobrece, o martírio sublima. O homem tem a supremacia, a mulher a preferência. A supremacia significa a forca, a preferência representa o direito. O homem é um génio, a mulher um anjo. O génio é imensurável, o anjo é indefinível. A aspiração do homem é a suprema gloria. A aspiração da mulher é a virtude extrema. A glória tudo engrandece, a virtude tudo diviniza. O homem é um código, a mulher, um evangelho O código corrige, o evangelho aperfeiçoa. O homem pensa, a mulher sonha. Pensar é

SE

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Se, ao final desta existência, Alguma ansiedade me restar E conseguir me perturbar; Se eu me debater aflito No conflito, na discórdia... Se ainda ocultar verdades Para ocultar-me, Para ofuscar-me com fantasias por mim criadas... Se restar abatimento e revolta Pelo que não consegui Possuir, fazer, dizer e mesmo ser... Se eu retiver um pouco mais Do pouco que é necessário E persistir indiferente ao grande pranto do mundo... Se algum ressentimento, Algum ferimento Impedir-me do imenso alívio Que é o irrestritamente perdoar, E, mais ainda, Se ainda não souber sinceramente orar Por quem me agrediu e injustiçou... Se continuar a mediocremente Denunciar o cisco no olho do outro Sem conseguir vencer a treva e a trave Em meu próprio... Se seguir protestando Reclamando, contestando, Exigindo que o mundo mude Sem qualquer esforço para mudar eu... Se, indigente da incondicional alegria interior, Em queixas, ais e lamúrias, Persistir e buscar consolo, conforto, sim

Os espinhos.

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Os espinhos que me feriram foram produzidos pelo arbusto que plantei. (Byron)

Sinto vergonha de mim.

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Sinto vergonha de mim Por ter sido educador de parte desse povo, por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade e por ver este povo já chamado varonil enveredar pelo caminho da desonra. Sinto vergonha de mim por ter feito parte de uma era Que lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente, a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade, a negligência com a família, célula-mater da sociedade, a demasiada preocupação com o "eu" feliz a qualquer custo, buscando a tal "felicidade"em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo. Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo, a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido, a tantos "floreios" para justificar atos criminosos, a tanta rel

Quero te namorar

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Quero te namorar Quero namorar de mansinho daquele velho jeitinho exercitando com carinhoa arte de conquistar Dançar de rosto colado sentindo o cheiro da pele palavras que a respiração consegue dizer sem falar Namorar teu olhar maroto que me devora aos poucos contendo sentimentos loucos que juntos vamos liberar Quero namorar tua boca a sensualidade da voz rouca nas historias que tem pra contar E como namorado, amante e amigo quero estar sempre contigo na cama, na grama, na paz onde encontro o sentido do ser mulher feliz demais. Beatriz

Charles Chaplin

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"Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém. Já abracei para proteger, já dei risada quando não podia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas também fui rejeitado, fui amado e não amei. Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de AMOR e quebrei a cara muitas vezes! Já CHOREI ouvindo música e vendo fotos, já liguei só para ouvir a voz, me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade, tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo)! Mas vivi!Viva! Não passo pela vida... você também não deveria passar! Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante." Charles Chaplin

O Mouro Otelo

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"Os ciumentos não precisam de causa para o ciúme: têm ciúme, nada mais. O ciúme é monstro que se gera em si mesmo e de si nasce". - Ato III - Cena IV: Emília O mouro Otelo, homem destemido e grande guerreiro, casado com a bela e jovem Desdêmona, torna-se governador e nomeia o Tenente Cássio como seu auxiliar principal, provocando assim a inveja de Lago, homem cínico que almejava o cargo. Para se vingar, Lago passa a envenenar Otelo com suas palavras, insinuando que a esposa e o Tenente o traem. Revelando toda a sua obscuridade da alma humana movida pela sede de vingança, Shakespeare mais uma vez nos surpreende e nos faz mergulhar nas profudenzas do comportamento humano.

SER OU NÃO SER...

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Ser ou não ser... eis a questão. Que é mais nobre para a alma? suportar os dardos e arremessos do fado sempre adverso, ou armar-se contra um mar de desventuras e dar-lhes fim tentando resistir-lhes? Morrer... dormir... mais nada... Imaginar que um sono põe remate aos sofrimentos do coração e aos golpes infinitos que constituem a natural herança da carne, é solução para almejar-se. Morrer... dormir... dormir... Talvez sonhar... É aí que bate o ponto. O não sabermos que sonhos poderá trazer o sono da morte, quando ao fim desenrolarmos toda a meada mortal, nos põe suspensos. É essa idéia que torna verdadeira calamidade a vida assim tão longa! Pois quem suportaria o escárnio e os golpes do mundo, as injustiças dos mais fortes, os maus-tratos dos tolos, a agonia do amor não retribuído, as leis amorosas, a implicância dos chefes e o desprezo da inépcia contra o mérito paciente, se estivesse em suas mãos obter sossego com um punhal? Que fardos levaria nesta vida cansada, a suar, g