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Mostrando postagens de outubro, 2008

A menina Afegã

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fotos de Sharbat Gula com 12 Anos Sharbat Gula foi fotografada quando tinha 12 anos pelo fotógrafo Steve McCurry, em junho de 1984. Foi no acampamento de refugiados Nasir Bagh do Paquistão durante a guerra contra a invasão soviética. Sua foto foi publicada na capa da National Geographic em junho de 1985 e, devido a seu expressivo rosto de olhos verdes, a capa converteu-se numa das mais famosas da revista e do mundo. No entanto, naquele tempo ninguém sabia o nome da garota. O mesmo homem que a fotografou realizou uma busca à jovem que durou exatos 17 anos. Em janeiro de 2002, encontrou a menina, já uma mulher de 30 anos e pôde saber seu nome. Sharbat Gula vive numa aldeia remota do Afeganistão, é uma mulher tradicional, casada e mãe de três filhos. Ela regressou ao Afeganistão em 1992. fotos de Sharbat Gula com e 29 ou 30 anos Li uma reportagem onde apareceu a foto da menina afegã, e fui procurar algo sobre o tema.

SONHOS

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Sonhos. Afinal, o que é sonho? Sonhar seria querer o impossível? Sonho é querer? Que loucura! Acho que sonho pode ser um... Um, não; dois gritos da alma E a alma grita? Que bobagem... Imaginação, quero passagem Preciso definir o que é sonho! Se sonhar é lançar-se no espaço, Sonho é mergulhar no infinito Mergulhar no infinito? Que miragem... Sonhar é a vontade de ver de novo Não! Isso é definição de saudade Está muito difícil, que crueldade! Sonho seria o mesmo que devaneio?... Se é, para que tanto rodeio! Não sou poeta, para que tanta quimera! Já sei, sonho é ter amizade sincera É ter um grande amor nos braços É esquecer todos os fracassos É dar e receber beijos de ternura É fazer do amor uma doce loucura É nutrir sentimento bem definido É sentir um amor não dividido É sentir grande paixão no peito É isso mesmo, falo do meu jeito Nada de palavras da poesia cadente É assim que eu sonho o meu sonho Ah! sonho, você mata a gente

METADE

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"Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio que a morte de tudo em que acredito não me tape os ouvidos e a boca porque metade de mim é o que eu grito mas a outra metade é silêncio. Que a música que ouço ao longe seja linda ainda que tristeza que a mulher que amo seja pra sempre amada mesmo que distante porque metade de mim é partida mas a outra metade é saudade. Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor apenas respeitadas como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos porque metade de mim é o que ouço mas a outra metade é o que calo. Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço e que essa tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada porque metade de mim é o que penso mas a outra metade é um vulcão. Que o medo da solidão se afaste e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável que o espelho reflita em meu ro

MULHER OU ANJO?

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Mulher ou anjo? Certo dia parei para observar as mulheres e só pude concluir uma coisa: elas não são humanas. São espiãs. Espiãs de Deus, disfarçadas entre nós. Pare pra refletir sobre o sexto sentido. Alguém duvida de que ele exista? E como explicar que ela saiba exatamente qual mulher, entre as presentes, em uma reunião, seja a que dá em cima de você? E quando ela antecipa que alguém tem algo contra você, que alguém está ficando doente ou que você quer terminar o relacionamento? E quando ela diz que vai fazer frio e manda você levar um casaco? Rio de Janeiro, 40 graus, você vai pegar um avião pra São Paulo. Só meia-hora de vôo. Ela fala pra você levar um casaco, porque "vai fazer frio". Você não leva. O que acontece? O avião fica preso no tráfego, em terra, por quase duas horas, depois que você já entrou, antes de decolar. O ar condicionado chega a pingar gelo de tanto frio que faz lá dentro! Começam os murmúrios: "bem que minha mãe avisou"; "a minha na

Dânae

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Não resisti! Fiquei encantada, com a palestra que minha filha apresentou aqui em Fortaleza. Um dos assunto, chamou minha atenção... Uma personagem heróica que representa modelos do inconsciente que dizem muito sobre nós mesmos. Dânae "Dedicada ao filho, com uma determinação que prescinde o homem, Dânae representa a função materna por excelência", afirma Liliana. A torre de bronze e a caixa de madeira simbolizam a relação intensa que liga mãe e filho. A maioria das mulheres tem o seu momento de Dânae quando prioriza a relação com o filho em detrimento de outras paixões e interesses. Dânae (ou Dánae) foi, segundo a Mitologia grega, uma princesa que foi alvo do amor de Zeus, de quem teve um filho. Dânae era filha de Acrísio, Rei de Argos, e de Eurídice. Desapontado por não ter herdeiros masculinos, Acrísio procura um oráculo, o qual respondeu-lhe que, mesmo se escondesse no fim da Terra, seria morto pelo seu neto, filho de Dânae. A princesa era ainda virgem e, para que

Ai, Que Dor É Essa.

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Ai, que dor é essa? Essa que me arrebata da razão e me impede de ser feliz. Essa dor tão doída que me tira a consciência, a sensatez... Ai, que dor é essa? Essa dor que ninguém pode sentir por mim Dor essa, que destrói o roseiral de minha alma, do meu coração. Ai, que dor tão grande, que me arremete de volta ao ponto de partida Que queima e machuca o local da ferida Ai que dor tão distante, que não posso alcança-la, nem cura-la. Essa dor, sem sentido, que sinto todas as noites antes de dormir E ao acordar pela manhã, volto a sentir. Dor essa, que não posso dividir, só sentir... Ai, que dor é essa? Que me tira o gosto do café matinal, que amarga meu doce Que grita em mim mais forte que eu. Que abafa minha voz, que não me acalanta, só dói. Ai, que dor é essa? Que dor é essa? Esta é uma poesia de um grande amigo. Juscelino Maciel.

CARNE DE PESCOÇO

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Gosto dos malucos, doidos, desgraçados exagerados, tristes, apaixonados que praticam um suicídio tão diário por sentirem tanta sede e gana de viver Gosto dos que crêem na própria insanidade por saberem-se humanos, limitados, miseráveis e com isto exercitam a humildade conscientes de estarem aprisionados nesta pobre casca humana até morrer Não gosto de ares de superioridade (os parâmetros são tão tênues e precários!) não concedo a ninguém autoridade - Oh, esses deuses e deusas sectários - pontificando sobre a vida e o que fazer Pois na minha prisão de carne e osso sou única, sou livre, sou colosso sou meu anjo e meu algoz, fora-da-lei sou coisa feita e carne de pescoço. ELIANE STODUCTO.

Não entendo.

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Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo. Clarice Lispector