COLECCIONADOR DE QUIMERAS


Quando as minhas angústias

começam a morder-me

ponho-lhes a trela

saio à rua a passeá-las

e deixo-as ladrar

ao tédio transeunte.

Depois ponho-lhes asas

e deixo-as voar

como pássaros

em busca de primaveras

imprevisíveis.

António Tomé

(Poeta de Moçambique)

Comentários

Angela!Belo poema que encerra conselho que só nos fará bem.O melhor a se fazer com angústias é deixá-las de rédeas soltas para que se percam por aí...

Um beijo carinhoso,Sonia Regina.

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