DANÇA DE SALÃO

Eu te entreguei a minha carne viva
Eu te dei a minha face
Deixei você me conduzir nessa dança improvisada
De passos mal feitos e cheios de defeitos
E a estrada que tu me conduziste
Feriu os meus calos, tantos calos
Arrancou a casca da ferida ainda não cicatrizada
E você olhou para as minhas feridas
E ao invés de curá-las
Você continuou dançando
E isso foi arrancando e expondo ainda mais a minha dor.
O pior é que depois da dança,
Você não gostou das feridas abertas,
Disse que eu não sabia danças
E me deixou descalça no meio do salão.
Quem voltou não foi você você para cuidar de mim.
Foi justamente aquele que primeiro me feriu,
Que arrependido voltou de joelhos para me acudir.
Trouxe pomada e esparadrapo,
Me deu novos sapatos
E me tirou do meio do salão
Me entregando de novo o seu coração.
Germana Facundo
Comentários
(Madre Teresa de Calcutá)
Desejo um ótimo feriado,
um dia dos namorados com a pessoa amada,
e um lindo final de semana com muito amor e carinho
Abraços Eduardo Poisl
um bom dia
Beijos
Abraços
O socorro vem de quem menos se espera!!!
Bela escolha,lindo poema!!!
Beijo,amiga!Sonia Regina.