VAI
texto e fotografia de Luis Rodrigues
Vai-se o céu e o mar
vai-se o chão
e os lençóis brancos
dos sonhos de amor.
Falta-me sol sorrisos e água clara.
Há que te procurar por todo o lado
encontrar cura para a dor
morfina
dói-me o corpo
doem-me unhas que não são minhas
sangro todas as palavras
que não cheguei a murmurar
dói-me a cabeça infinita
de negro espaço
carcaças de aves a rasgar
gritos cópulas bestiais
dentes armas facas
soluço veludos com suave vagar
conduz-me as noites
cair luz.
vai-se o chão
e os lençóis brancos
dos sonhos de amor.
Falta-me sol sorrisos e água clara.
Há que te procurar por todo o lado
encontrar cura para a dor
morfina
dói-me o corpo
doem-me unhas que não são minhas
sangro todas as palavras
que não cheguei a murmurar
dói-me a cabeça infinita
de negro espaço
carcaças de aves a rasgar
gritos cópulas bestiais
dentes armas facas
soluço veludos com suave vagar
conduz-me as noites
cair luz.
Comentários
Obrigado pela distinção, que irei tratar devidamente logo que possa.
Boa semana
umps
obrigada pela visita
uma boa semana
Gostei da toada do poema!
Boa selecção!
Daniel
Beijo querida amiga.