UM RECADO DIRECIONADO A MIM

Ontem á noite eu estava pulando de blog em blog, procurando algo bom pra ler, quando encontrei este poema...
Nunca mais atravessei o limite
Nunca mais atravessei o limite
Entre a minha e a sua porta
Pra quê?
Não há nada aí que eu queira ver
O que tinha de seu na minha casa, limpei
O que há de meu na sua nunca mais alcancei
Nunca mais quis suas garras
A perfurar minhas entranhas
Sua alma agora me é estranha
Como uma canção desconhecida
Nunca mais dor
Nunca mais amor
Nunca mais nada
De preferência nunca mais
Você entrando noite a fora nos meus sonhos
Pra sempre quero seguir calada
(Roberta Tum)
(Roberta Tum)
Comentários
Também acontece comigo com frequencia essa busca ao desabafo.
Beijo grande amiga!
Não devemos dizer nunca. Como diz o sociólogo Franco Ferrarotti " a história das emoções é a história dos advérbios de tempo".
Por vezes sentimos que fechamos uma porta, que pomos um limite mas, noutras vezes, desejamos que essa mesma porta não esteja fechada e que o limite não exista.
Belo poema.
Abraço
beijinhos meus
***chegueiiii